Descubra os sintomas e os tratamentos para a doença de Parkinson

A doença de Parkinson é um mal que atinge milhares de brasileiros todos os anos

O mal de Parkinson é uma doença que degenera progressivamente o domínio aos movimentos do corpo. Normalmente ela se manifesta após os 40 anos de idade, afetando principalmente idosos, mas pode surgir em pessoas mais jovens também. Os sintomas mais comuns da doença são os tremores pelo corpo e a rigidez dos músculos.

Descoberta por um cirurgião inglês chamado James Parkinson por volta de 1817, a doença se manifesta mais nos homens do que nas mulheres e a tendência é que cada vez mais e mais pessoas sofram com esse problema. Isso se deve ao aumento da expectativa de vida da população, e quanto mais pessoas idosas maiores as chances da doença aparecer.

doença de Parkinson

Infelizmente ainda não existe uma cura para o mal de Parkinson, mas a detecção precoce unida a vários tratamentos podem diminuir muito os sintomas. Mas para isso é importante saber como a doença se manifesta e qual o melhor momento para procurar um médico. Confira isso e muito mais abaixo.

Sintomas

Cerca de metade dos casos do mal de Parkinson são descobertos quando a doença já está em um estágio avançado, portanto quanto mais cedo foram percebidos os sinais da manifestação do problema maiores as chances dos tratamentos terem sucesso.

Os principais sintomas da doença são:

  • Tremores involuntários pelo corpo: vários membros e partes do corpo apresentam tremedeiras que o portador não controla. Pode piorar em situações de nervosismo, estresse ou ansiedade.
  • Voz afetada: os músculos responsáveis pela fala também podem ser afetados pelo problema, tendo como consequência a diminuição do volume da voz e dificultando a formação de palavras.
  • Constipação: um dos sinais precoces da manifestação da doença pode ser a dificuldade de evacuar, já que o Parkinson também pode afetar os músculos intestinais e tornar todo o processo digestivo mais lento. Dores abdominais também podem surgir, justamente por um mal funcionamento do intestino.
  • Perda de expressão facial: o olhar parado e distante, com poucas piscadas por minuto também pode acontecer graças à manifestação da doença. A perda de controle dos músculos da face podem resultar em falta de expressões e gerar até mesmo casos onde a pessoa não consegue manter a saliva dentro da boca.
  • Dificuldade de manter a postura ereta: um dos primeiros sintomas da doença é percebido quando o portador começa a apresentar uma postura onde a coluna e a cabeça ficam inclinadas para frente, as vezes olhando para o chão.

O diagnóstico da doença de Parkinson

Um dos maiores desafios no combate a esse grave problema é a dificuldade de diagnóstico da doença, especialmente em estágios iniciais. Isso por que não existe hoje um exame definitivo que comprove a existência da doença, com a detecção sendo feita através de vários procedimentos.

Alguns exames importantes para a detecção da doença são:

  • Ultrassonografia transcraniana: exame para determinar se existem alterações na área do cérebro que produz a dopamina, neurotransmissor responsável pelos movimentos do corpo.
  • Ressonância magnética: usada para a detecção de outras doenças, também pode ajudar a detectar alguns sinais de manifestação da doença.
  • Cintilografia cerebral: mais um exame que ajuda a detectar se existem alterações nos níveis de produção de dopamina no cérebro e pode indicar a presença da doença de Parkinson.

Outro fator muito importante para o diagnóstico é a experiência vivida pelo paciente, que através da descrição dos sintomas pode facilitar o diagnóstico. Por isso é muito importante ficar atento as possíveis manifestações da doença e relata-las ao seu neurologista.

Tratamentos para a doença

Como citamos anteriormente não existe ainda uma cura definitiva para o mal de Parkinson, mas os tratamentos para a doença vem avançado de forma rápida nos últimos anos e podem ajudar a recuperar a qualidade de vida do portador. A variabilidade de tratamentos se deve ao grande número de níveis que a doença pode ter, desde leve até grave.

Alguns dos tratamentos mais utilizados hoje são:

  • Tratamento com remédios: existem diversos tipos de medicamentos que podem ajudar a inibir os sintomas da doença, a maioria deles buscando aumentar a produção da dopamina. A frequência das doses varia de acordo com o paciente e normalmente as prescrições duram por anos.
  • Fisioterapia: o fortalecimento físico e a melhora no condicionamento também ajudam a conservar a força e a flexibilidade dos músculos, aliviando possíveis dores oriundas da doença de Parkinson. Outras terapias como a fonoaudiologia, que trabalha a entonação e a força da voz, também podem ser muito úteis.
  • Cirurgias: os procedimentos para o combate a doença de Parkinson estão cada vez mais acessíveis e menos invasivos. As cirurgia mais modernas consistem no implante de eletrodos no cérebro para estimular a produção da dopamina. O procedimento é recomendado para pacientes que já não respondem tão bem aos medicamentos e precisam de um reforço no combate à doença.

E se você deseja ter um acompanhamento completo da sua saúde, o ideal é consultar médicos especialistas no assunto. Para ter acesso a tal profissional e a diversos outros benefícios na área da saúde, faça já seu plano de saúde.

Clicando no banner abaixo você fará uma simulação gratuita para descobrir qual plano combina mais com você e com seu bolso!

Simulação por WhatsApp

Receba tabelas de planos de saúde por WhatsApp