Descubra quais hormônios mais impactam no processo de emagrecimento

Estar com níveis desregulados de alguns hormônios pode dificultar na perda de peso

A palavra hormônio é bem difundida no vocabulário dos brasileiros, mas não são todas as pessoas que realmente sabem o significado dela. De forma básica, no nosso corpo existem as glândulas endócrinas que produzem substâncias que são lançadas diretamente no sangue. Essas glândulas estão localizadas em diferentes regiões do organismo, a tireoide, os testículos e os ovários são alguns exemplos.

Os hormônios são essas substâncias que entram diretamente na corrente sanguínea e regulam o funcionamento de diversas células, existindo algumas células que só são estimuladas pela ação de um hormônio específico, chamas de células-alvo.

Nosso corpo produz diversos hormônios para controlar dezenas de funções, mas alguns deles tem um impacto direto no emagrecimento. Muitas pessoas mantém uma alimentação balanceada e praticam exercícios físicos, mas mesmo assim não conseguem perder peso pois estão com os níveis de hormônios desregulados.

É importante ressaltar que para sanar qualquer dúvida relacionada ao assunto é necessário passar por atendimentos médicos. Não tome hormônios por conta própria sob nenhuma hipótese. Consulte um especialista no assunto para verificar regularmente seus níveis hormonais.

Abaixo nós listamos algumas dessas substâncias que podem influenciar no ganho e na perda de gordura corporal.

Créditos: Pixabay

Hormônios: grelina

A grelina é conhecida como o hormônio da fome, e a função dela é basicamente avisar o corpo que o organismo precisa se alimentar, gerando assim a vontade de comer. A falta de fome, assim como a vontade de comer excessiva durante o dia podem estar diretamente ligadas aos níveis de grelina.

Um fato curioso que pode ser citado é: em pessoas mais magras, os níveis desse hormônio são maiores em comparação com pessoas acima do peso. De forma resumida, em pessoas magras a grelina tende a atingir picos quando a pessoa está com o estômago vazio, gerando a fome. No entanto, os níveis tendem a reduzir após as refeições.

Em pessoas acima do peso, o nível do hormônio é um pouco menor, mas sempre se mantém em uma média estável, não havendo a queda após comer. Dessa forma, o organismo parece nunca estar totalmente saciado.

Existem alimentos que inibem um pouco da produção da grelina e promovem uma maior saciedade do corpo, diminuindo o volume de refeições e consequentemente resultando na perda de peso. As fibras são um grande exemplo disso, contribuindo para manter o intestino mais cheio por mais tempo.

Leptina

A já citada grelina tem um efeito parecido com a leptina. Enquanto a primeira é responsável pela fome, a segunda tem como uma das funções principais diminuir o apetite.

A leptina identifica quando nosso corpo está com níveis elevados de células de gordura e inibe a vontade de comer. No entanto, se há uma alteração nos níveis desse hormônio a pessoa pode continuar tendo um apetite voraz mesmo depois de ter consumido refeições que a satisfaçam.

Para detectar os altos níveis do hormônio normalmente é requisitado pelo médico um exame de sangue comum após jejum de 4 ou 12 horas, dependendo do laboratório.

Testosterona

hormônios
Créditos: Unsplash

Um dos tópicos mais conhecidos da lista, a testosterona é um hormônio mais abundante em homens mas que também está presente nas mulheres. Uma de suas principais funções é ajudar na formação dos músculos, e um nível abaixo do normal pode contribuir para o acúmulo de gorduras no corpo. 

Quando esse hormônio está em baixa no organismo masculino, o corpo pode apresentar sintomas como: diminuição da massa muscular, aumento na quantidade de gordura localizada, menor desejo e desempenho sexual, entre outros.

Já nas mulheres, mesmo que o hormônio esteja presente em uma quantidade inferior, níveis muito baixos de testosterona também podem trazer efeitos negativos ao corpo. Os principais são o aumento do acúmulo de gorduras, perda de massa muscular e menor desejo sexual.

No entanto é importante novamente ressaltar que não deve-se tomar ou injetar doses do hormônio sem a orientação de um especialista, já que o uso exagerado pode também trazer consequências negativas ao corpo.

Hormônios: estrogênio

Mais presente nos organismos das mulheres, o estrógeno possui funções importantes para o desenvolvimento das características sexuais femininas assim como para o organismo em um geral. Ele também está presente nos homens, mas em uma quantidade bem baixa. 

Ao contrário da testosterona é preciso ter atenção para que os níveis desse hormônio se mantenham baixos, apenas o necessário para que o corpo possa se aproveitar dos benefícios do estrógeno. Caso contrário, pode haver um aumento considerável de massa gordurosa no corpo.

Hormônios T3 e T4

A tireoide é uma glândula que levanta muitas preocupações na população, já que ela afeta praticamente todas as áreas do corpo.

Segundo site endocrino.org.br, a glândula “age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional.”

Os hormônios produzidos por ela, o T3 e T4, são os responsáveis por regular essa vasta lista de funções da glândula, e caso estejam desregulados podem causar perda ou ganho excessivo de gordura corporal.

Hormônio cortisol

O cortisol é um importante hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. O hormônio é muito importante para diversas funções do corpo e pode trazer consequências negativas caso esteja com seus níveis altos ou baixos.

O cortisol alto pode ocasionar em perda da massa muscular, aumento de peso, aumento na frequência de urinar, ciclo menstrual irregular, dentre outros. Já com níveis baixos do hormônio o corpo pode apresentar fraqueza, cansaço e vontade excessiva de comer doces.

E se você deseja estar com os níveis de hormônios sempre regulados, o ideal é consultar um médico especialista no assunto. Para ter acesso a tal profissional e a diversos outros benefícios na área da saúde, faça já seu plano de saúde.

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