A diabetes atinge milhões de brasileiros e deve ser tratada com atenção
A diabetes é uma doença crônica que afeta as quantidades e empregos da insulina, o hormônio que controla as taxas de glicose no sangue. Como a doença afeta diretamente a capacidade do organismo de produzir a insulina, os níveis de glicose no sangue ficam altos e podem acarretar em uma série de problemas.
O hormônio é produzido pelo pâncreas e tem a principal função de transformar o açúcar presente na corrente sanguínea em energia para as células. A diabetes é dividida em tipos, ou seja, existem variações da doença que são mais graves e outras mais leves. Essas variações também influenciam nos sintomas e tratamentos.
A diabetes pode ser passada através dos genes, mas como o risco de transmissão não é totalmente garantido, uma mãe com diabetes pode dar à luz a um bebê totalmente saudável, por exemplo. Também existem variações causadas por consequências de maus hábitos, principalmente obesidade e sedentarismo.
Conheça abaixo tudo sobre a doença, desde sintomas até tratamentos.
Tipos
Como citamos anteriormente, a diabetes possui alguns tipos que podem ser diferentes em sintomas e tratamentos. Confira os mais comuns abaixo:
Pré-diabetes
Ocorre quando a pessoa possui potencial para desenvolver a diabetes tipo 2. Nesse estado a pessoa deve visitar o médico constantemente e aderir hábitos saudáveis na rotina para que a doença não se desenvolva.
Diabetes tipo 1
É considerada uma doença autoimune, onde o corpo interpreta que algo produzido pelo próprio organismo é perigoso para a saúde. Nesse caso, as células do pâncreas que são aos alvos, fazendo com que o órgão perca a capacidade de produzir a insulina. Ela atinge cerca de 10% dos portadores da doença.
Diabetes tipo 2
É o tipo mais comum da doença, que afeta cerca de 90% dos portadores de diabetes. Ela é causada graças a combinação de dois fatores: quando a insulina tem dificuldade para realizar seu efeito e quando o corpo tem dificuldade para produzir a insulina. Ela é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, e é consequência direta dos hábitos do portador.
Manter uma dieta desbalanceada e não praticar exercícios físicos faz nosso corpo deixar de funcionar corretamente, e um dos problemas mais graves que pode surgir é a diabetes.
Diabetes gestacional
Ocorre quando, durante a gestação, o corpo fica mais resistente à ação da insulina, sintoma que pode ou não sumir após o fim da gravidez. A causa exata para o desenvolvimento da doença ainda é desconhecido.
Sintomas
Os diferentes tipos também carregam sintomas únicos, tanto no desenvolvimento da doença quanto nas fases seguintes. Confira abaixo:
Sintomas da diabetes tipo 1
O mais comum é a doença se manifestar em crianças e jovens adultos, mas também pode surgir na adolescência. Os portadores podem apresentar os seguintes sintomas:
- Mudanças repentinas de humor
- Vontade excessiva de comer e beber
- Urinar com muita frequência
- Fraqueza e dores no corpo
- Cansaço desproporcional
Sintomas da diabetes tipo 2
Os sintomas são parecidos com a diabetes tipo 1, mas nesse caso são um pouco mais graves.
- Fome e sede excessivas
- Infecções recorrentes
- Alteração na capacidade visual
- Surgimento de furúnculos
- Demora na cicatrização de feridas
Além dos sintomas citados acima, um estudo recente ligou a diabetes tipo 2 a casos de demência e doenças degenerativas. De acordo com o jornal americano The New York Times, pesquisadores acompanharam mais de 10 mil pessoas que desenvolveram a diabetes durante a vida, e uma porcentagem alta desses voluntários posteriormente desenvolveu algum tipo de doença degenerativa.
E um detalhe importante: de acordo com a pesquisa, quanto menor a idade em que a pessoa desenvolve a diabetes tipo 2, maiores são os riscos do surgimento de doenças como o Alzheimer durante a terceira idade da vida.
Tratamentos
A diabetes não tem cura, mas com tratamentos e hábitos certos ela pode ficar sob controle, permitindo ao portador levar uma vida saudável. O tratamento vai depender do tipo e do nível da doença.
Um dos mais utilizados é a aplicação de insulina, que pode ser feita tanto com seringas quanto por pequenos aparelhos que injetam pequenas doses ao longo do dia. As aplicações podem ser feitas em diversas regiões do corpo, como coxa, braços, barriga ou glúteos.
Também existem medicamentos orais que auxiliam em condições específicas da doença. A necessidade de toma-los será revelada pelos exames.
Mas o mais importante é manter uma rotina que possua uma alimentação saudável e inclua atividades físicas regulares. Dessa forma, o corpo todo é afetado de maneira positiva e as chances da saúde estar em dia aumentam muito.
E se você deseja ter um acompanhamento completo e saudável, a melhor forma de fazer isso é consultando médicos especialistas. Para ter acesso a tais profissionais e a diversos outros benefícios na área da saúde, faça já seu plano de saúde.
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